O jornalista Sequeira Andrade agradado com
a obra, afirmou[1]:
«Aquilo não são contos. São, mais que isso, documentos comprovativos de um alto
sentido humanista e testemunho de uma vida que se interessa pelas coisas boas,
que as procura no dia-a-dia e que sobretudo, as descobre através da atractiva
via do Desporto.»
Neste livro assistimos a denúncia de
algumas jogadas menos claras, à vontade de ganhar a qualquer preço que invadiu
os recintos desportivos, sempre com uma ponta de mágoa colocada a descoberto,
graças ao grande sentido moral e ético do autor, para quem o desporto foi
sempre uma “escola der virtudes”. Ideais pelos quais se bateu como atleta,
treinador, juiz de atletismo e dirigente.
Um dos aspectos mais curiosos deste livro,
é o seu último conto, no qual Henrique Mota consegue traçar a sua biografia
desportiva, através de um diálogo bastante profícuo, com um interlocutor
fictício.
[1] “Desportistas Almadenses”, 3º
Volume, 1993, badanas.
(Transcrição do livro, "Henrique Mota, atleta, treinador, dirigente e escritor almadense", coordenado por Luís Alves Milheiro)
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