sábado, 18 de janeiro de 2020

Autobiografia (três)


A terceira parte da história de vida de Henrique Mota:

«No Belenenses corri até 1941, onde fui sempre "titular" das estafetas 5x60, 5x80, 3x300, 4x100 e 4x400 metros. Nunca fui campeão ou recordista... mas quase. No dia 15 de Junho de 1940 corri uma prova de 500 metros, nas Salésias, em que entraram 11 concorrentes. O meu treinador recomendou-me que saisse rápido, que apanhasse a corda e lutasse... Assim fiz. Vim sempre na frente, num andamento "louco". Estava pertíssimo do fio de lã da chegada, que teimosamente parecia fugir de mim... Tinha a boca a saber a enxofre. Eis que surge o João André, belíssimo atleta do Benfica, a ultrapassar-me, sem que eu pudesse reagir. O André batera o recorde nacional de juniores com 1.10,4 e vinha abraçar a sua "lebre" que realizara 1.11,4. No mesmo ano o Francisco Bastos batia o recorde com 1.07,6.»

(Fotografia da Colecção Particular de HM)

Sem comentários:

Enviar um comentário

"Henrique Mota: a amizade e a dignidade sem preço"

  Foi Henrique Mota que me trouxe para a "universo scalano" (ainda antes da fundação da SCALA), mas não é por isso que o considero...