«Escrever sobre hábitos e pessoas é
necessariamente, não só conhecê-los, mas sobretudo vivê-los de perto e
senti-los.
A escrita é uma permuta.
Antes de se dar, recebe-se.
Só com sentimentos e simplicidade se
consegue.
O tema não é fácil de abordar sem se cair
na ironia ou menos dignidade.
O Henrique consegue-o, porque tem alma
delicada.
Sempre foi assim.
São dons herdados? Sem dúvida!
Aquilo que eu conheci, ainda jovenzita e
que sempre admirei.
Cacilhas tomou-o nos braços e o Henrique
retribuiu com a escrita as lembranças mais queridas da sua gente.
Parabéns por mais um livro e um obrigado
cheio de admiração.
Rosa, a do Mestre Zé Carpinteiro.»
[Rosa Almeida, amiga cacilhense]
(Fotografia do Arquivo Histórico da SCALA)
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